Campinenses procuram por lenha para fogueiras de São João

Campina Grande, 22 de junho de 2010

Às vésperas do dia de São João, os campinenses já estão se preparando para comemoré-lo da maneira mais tradicional. O aumento da procura por produtos juninos tem gerado lucro extra para os comerciantes, especialmente aqueles que comecializam madeira e milho. Para atender a demanda referente à procura por madeira, os comerciantes estão extraindo a lenha da algaroba, no Sertão do Estado. Já o milho, que está em escasso, está vindo, principalmente, dos Estados de Pernambuco e Ceará.

De acordo com o comerciante de lenha, José Ramos, que já vende a madeira há mais de 10 anos, a procura dos clientes este  ano superou as expectativas. Ele disse que compra a lenha em uma fazenda de Patos, porque lá é mais barato.  José Ramos compra 15 toneladas do produto por R$ 1.200,00 e vende a quantidade necessária para uma fogueira ao preço de R$ 15 reais.

“É lucrativo. Em todos os tempos que estou vendendo a lenha, nunca tive prejuízo, porque o povo tem a tradição de acender fogueira e como moram em cidade grande, como é o caso de Campina, acabam tendo que procurar lenha fora e eu trazendo para cidade, facilita a vida deles e a minha”, explicou o comerciante.

A lenha que José comercializa é permitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA), que considera que a madeira extraída da algaroba não polui o meio ambiente não provoca devastação.

Milho mais caro

Com a escassez das chuvas, o produto mais comum nas festas juninas está sendo bastante disputado em Campina Grande. Por estar vindo de outros estados, a exemplo de Pernambuco e Ceará, o milho está mais caro. A mão de milho que contém cerca de 50 espigas, já é encontrada na Feira Central ao preço de R$ 25, um aumento que representa mais de 90% em relação ao ano passado.

 

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