Cras realiza quadrilha junina da terceira idade na cidade de Serra Redonda

Campina Grande, 22 de junho de 2018  ·  Escrito por Talita Pontes  ·  Editado por Maryanne Paulino  ·  Fotos de Talita Pontes
Apresentação da quadrilha da terceira idade realizada pelo Cras. Foto:

Apresentação da quadrilha da terceira idade. Foto: Talita Pontes

Chegar na terceira idade é inevitável, mas viver bem e com saúde nessa idade é escolha própria. Com o passar do tempo, o corpo passa a não funcionar da mesma forma, e exercitar o corpo e a mente é indispensável para uma vida saudável. Há quem acredite que o envelhecimento seja sinônimo de inatividade, mas a idade não é impedimento para se ter uma vida ativa.

O CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) da cidade de Serra Redonda- PB, oferece matinalmente à terceira idade atividades físicas no Ginásio Municipal, ministradas por um educador físico. Por meio dele, foi dado início ao ”Projeto Reviver”, do qual participam homens e mulheres com faixa etária de 42 a 75 anos. O intuito do projeto é reinserir os mais velhos  na cultura e mostrar que não existe idade para fazer o que realmente se gosta.

E foi noite desta quinta-feira (21), em meio a quermesse realizada pela Paróquia de São Pedro, que o projeto animou e surpreendeu a todos com a sua primeira exibição enquanto quadrilha junina. Comicamente, com a participação de apenas um homem, as mulheres não se envergonharam e fizeram bonito o papel de cavalheiros na dança. Com apenas dois meses para os preparativos, e apesar de não ter contado com contribuições, exceto os chapéus e arranjos doados pela Prefeitura Municipal, os dançarinos se dispuseram a fazer o seu próprio figurino.

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Com a pouca participação masculina, as mulheres fizeram bonito o papel dos cavalheiros. Foto: Talita Pontes

Roberto Galdino de Lima, 48 anos, educador físico do CRAS e coordenador do ”Reviver”, informou que no ano passado  os idosos se apresentaram com danças folclóricas, ciranda e o carimbó, e esse ano o intuito era contar a história do xaxado, mas não haviam casais suficientes para participar. “Apesar das dificuldades, que são muitas, o grupo gosta muito da parte cultural, porque quando se chega a uma certa idade você não quer mais trabalhar, quer se divertir”, disse.

É importante que projetos como esse se perpetuem, abrindo espaço para todas as idades. Todas as pessoas guardam talentos dentro de si e podem contribuir para que a cultura da nossa terra continue se propagando. Inclusive na terceira idade.

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