Fogo da comida à bebida: O Parque do Povo é rico em diversidade culinária

Campina Grande, 7 de julho de 2018  ·  Escrito por Eledson Lino e Iara Lima  ·  Editado por Victória Lôbo  ·  Fotos de Natasha Leoni
Praça de alimentação do Parque do Povo (Foto: Natasha Leoni)

Praça de alimentação do Parque do Povo (Foto: Natasha Leoni)

Quem quer ‘forrar’ o bucho e beber até o sol raiar, o Parque do Povo é o local certo. Com muita variedade de comes e bebes, O Maior São João do Mundo movimenta o comércio de dentro do local e nas proximidades, oferecendo aos forrozeiros uma quantidade de barracas que lhe proporcionam das comidas típicas ao sushi e bebidas tradicionais como a cerveja, cana e o famoso juízo, a bebida com fogo.   

Há quem procure comer bem para dançar um forrozinho bem farto. No Parque do Povo é possível encontrar a barraca de Morgana Kelle, hoje improvisada, depois do incidente no último sábado, 30, ela que está com seu estabelecimento há 2 anos no São João de Campina, tem como principal saída os sanduíches de 30 cm que serve 2 pessoas e ressalta que a procura por comidas regionais têm diminuído.  É por pessoas como Amiucar Vasconcelos frequenta o Parque do Povo e garante que tem optado pelo comércio alimentício diversificado. “Comida de milho a gente tem direto, eu venho procurar por comidas diferentes como um chocolate quente, e o acarajé pra mim, é um sinônimo do Parque do Povo”, conta.

A barraca Bom Pescado, de origem Chinesa e Japonesa, tem uma grande procura durante toda a festa. A proprietária da barraca, Wandy Genuíno, comenta que a comida oriental tem tido um grande interesse do público, então decidiu unir o útil ao agradável trazendo sua comida para perto dos forrozeiros. “Decidimos colocar a barraca pelo segundo ano porque a demanda foi muito alta e nos pediram isso”, afirmou e, admitindo mesmo assim, um enfraquecimento nas vendas em relação ao ano anterior.

A busca pelas barracas de bebida não ficam atrás. Danilo Vítor, proprietário da Barraca Esquenta, afirma que sem sombra de dúvidas o que mais sai é a tradicional “cana com mel”, e que existe toda uma preparação para fazer essas bebidas, em média são vendidos 700 litros de cachaça durante os 30 dias de festejos. Diego Alves, estudante de economia da UFCG, consome normalmente cerveja, mas sempre que está no Quartel General do Forró procura pela cana com mel. ”Sou cliente vip da barraca esquenta”, brinca o estudante.

Bebida curaçau, batizada de "juízo" (Foto: Natasha Leoni)

Bebida curaçau, batizada de “juízo” (Foto: Natasha Leoni)

 

Mas engana-se quem acha que só teve fogo no incêndio do último sábado. O “juízo” também pega fogo, literalmente, por dentro e por fora. A bebida, já tradicional no São João Campinense, conquista o coração e o fígado de quem experimenta. Amanda Fairuse, proprietária do estabelecimento Rancho do PP, destaca que a demanda está melhor neste  ano por estar próximo das palhoças e mais próximo dos jovens e turistas.

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