O Gente Nossa vive nova fase junto com o projeto Sextas Musicais. Artistas prestigiaram o primeiro programa.
Foto: Ediva Costa
A chuva e o frio se fez presente na Rainha da Borborema na noite da última sexta (18), dia que marcou o início da parceria entre o Programa Gente Nossa e o projeto Sextas Musicais. O Museu de Arte Popular da Paraíba, mais conhecido como Museu dos Três Pandeiros, nas margens do Açude Velho, foi o palco para o encontro de Luizinho Calixto e seus amigos Jorge Simas e Nestor do Cavaco.
O músico Sérgio Dupan ficou responsável por conduzir o papo musical na companhia dos alunos de jornalismo da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB. A coordenadora do Gente Nossa, Goretti Sampaio, falou a respeito da integração dos dois projetos: “O Gente Nossa está crescendo cada vez mais. Essa parceria que estamos tendo com outro projeto da Secretaria Estadual de Cultura – SECULT, que se chama Sextas Musicais, só vem ampliar essa perspectiva nossa de construção da memória dos artistas paraibanos, que são projetos que se agregam na mesma vertente e objetivos”.
Luizinho Calixto e seus amigos Jorge Simas e Nestor do Cavaco foram os destaques
Foto: Ediva Costa
Rememorando os grandes programas de auditório de outrora, os artistas convidados do evento contaram suas trajetórias de vida, de forma descontraída e animada. O clima instigou a interação das pessoas que assistiam através das redes sociais e da TV Rede UEPB. Os espectadores que marcaram presença no local, contagiados pela nostalgia proporcionada por esse encontro de grandes músicos, dançavam e cantarolavam sucessos que há tempos já não se ouve, e que foram clássicos interpretados pelos artistas: Clara Nunes, Tom Jobim, Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Leci Brandão, Beth Carvalho, entre outros grandes nomes do cenário musical nacional.
A mistura da sanfona de Luizinho, junto ao violão de sete cordas de Jorge Simas e o cavaco de Nestor, resultou em muito forró, samba de gafieira e até tango, mostrando que não importa o instrumento, sempre é possível tocar qualquer ritmo. A mistura de sons espantou o frio e aqueceu à todos para dizer que durante o período junino em Campina Grande as sextas são bem mais musicais com artistas que são gente nossa.
Reportagem: Geisa Viana e Mateus Araújo
Fotos: Ediva Costa
