“A escola precisa ter um encontro com a cultura popular pela porta da frente e não só no mês de agosto, no dia do folclore.” Foi com essa afirmação que a vice-presidente da Comissão Nacional de Folclore, Aglaé d’Ávila Fontes de Alencar de início a conferência de abertura do 6º Folkcom.
De maneira descontraída, relembrando e cantando músicas do folclore brasileiro, Aglaé d’Ávila falou sobre a relação entre escola, folclore e educação. “A escola ainda é uma escola fechada não se abriu para a cultura popular, dessa forma nunca ou dificilmente essa cultura vai fazer parte das suas estruturas”, disse Aglaé.
Ainda segundo a pesquisadora, a escola precisa deixar de ser elitista, deixar de ver o folclore só nó “é-vento”, que é uma coisa que passa como o próprio nome diz. “Para a escola ter acesso aos elementos da cultura popular é preciso à promoção de seminários, formações. Trazer essa cultura para dentro da escola, fazendo com que a escola assimile essa cultura tornando-a parte das suas estruturas”, afirmou.