Com objetivo resgatar os valores e tradições culturais do povo nordestino, o Sítio São João retrata o ambiente rural e as manifestações populares da primeira metade do século passado.
Criado há15 anos, o local vem sendo montado em Campina Grande e já foi exposto por duas vezes no Parque do Anhembi em São Paulo. Este ano além da difusora, depósito de mangaio, a novidade fica por conta da casa do ferreiro e o museu etnográfico.
Para o idealizador e ativista cultural João Dantas, o objetivo do Sítio São João é preservar a história, além de resgatar as tradições culturais nordestinas. “O sitio é um museu a céu aberto um verdadeiro caldeirão da cultura regional” disse ele.
O local impressiona pela riqueza de detalhes, com na Casa de taipa, reconstruída de forma primorosa. Dentro, é possível encontrar santos, oratórios, objetos como candeeiro, jarra de barro e o tradicional fogão a lenha.
Já no meio da Vila São João, encontra-se uma capela dedicado a Santo Antônio, também conhecido como casamenteiro. E, na casa de farinha, os visitantes podem conhecer como era produzida a farinha, ingrediente típico na mesa dos nordestinos.
No Engenho movido a almanjarra, herança trazida ao Brasil junto com os colonizadores portugueses, é demonstrado o processo de produção de mel e da rapadura, que era operado por tração animal.
Outro ambiente é a bodega, que possui diversos objetos como bucha vegetal, cachaça, fumo de rolo e peças fabricadas em couro. O local impressiona pelo cheiro forte advindo as muitas especiarias armazenadas.
O Sítio está localizado na Avenida Manoel Tavares, bairro do Alto Branco, próximo ao viaduto. Fica aberto de terça-feira a domingo a partir das 10h, até o dia 30 de julho com entrada gratuita.

No sítio, a cenografia retrata paisagens do século passado