O artesanato de uma região diz muito sobre suas raízes culturais, sua história e seu povo. Na Paraíba, as mãos calejadas que esculpem madeiras; que fazem crochê; que produzem bonecas de pano e bonecos de barro; que pintam e bordam; e fazem a xilogravura do cordel, contam, diariamente, os causos da vida cotidiana. Basta passear pela Vila do Artesão para comprovar isso. Recém inaugurada, a vila beneficia 300 artesãos de Campina Grande, e expõe produtos criados a base de materiais recilados, algodão colorido, couro, retalhos, argila, entre outras materias primas. A Vila do Artesão fica localizada na rua Aristides Lobo, no bairro São José, e possue 77 lojas com as mais diferenciadas peças, além de praça de alimentação com comida regional, centro administrativo, auditório com capacidade para 110 pessoas, espaço lúdico para exibição de danças folclóricas. Durante os festejos juninos, a vila oferce, nos finais de semana o autêntico forró pé de serra.Além de Campina Grande, outras cidades se destacam quando o assunto é arte popular. Esperança, brejo paraibano, é famosa por suas bonecas feitas de retalhos. Areial, localizada no agreste da boborema, é conhecida como a terra do crochê.

Boa Vista, cariri, traz sua identidade através de peças feitas com tecidos conhecidos como chitas, entre outras.Durante o período junino, o governo do estado, oferece aos artesãos paraibanos, um espaço que possibilite exibir sua arte. É o Salão do Artesanato, que está em sua 14º edição, e tomando carona com o Maior São João do Mundo, o salão espera um número estimado em 100 mil pessoas entre turista e apreciadores do artesanato local.É essa mistura, de uma arte tão nossa, que faz do artesanato paraibano, um espetáculo à parte.