Quem vai ao Parque do Povo curtir as noites de festas do “Maior São João do Mundo”, se depara com duas questões muito importantes: Segurança e Transportes públicos. São inúmeros os serviços oferecidos aos turistas e campinenses que os procuram para aproveitar a festa e ter um bom retorno à casa.
Para os que vão de carro próprio, a opção mais procurada são os estacionamentos. Em consequência da falta de vagas para estacionar os carros nas imediações do Parque do Povo, as pessoas preferem pagar estacionamentos particulares “até por questão de segurança, deixo meu carro aqui e vou pra festa curtir tranquilo”, diz Ramon Braga, que costuma deixar seu veículo em estacionamentos.
De acordo com José de Arimateia proprietário de uma rede de estacionamentos que circunda o Parque do Povo, nos finais de semana o espaço que abriga até 70 carros lota, “procuramos sempre dar o melhor atendimento e passar segurança a nossos clientes”, afirma. Ele ainda acrescentou que o estacionamento funciona das 18h ás 8h e cerca de dez funcionários fazem a segurança do local.
Outra opção é o sistema de transporte público, nesse período do ano a Gerência de Operação e Fiscalização de Transportes da (STTP) monta um esquema especial de horários de circulação de coletivos no Terminal Integração. Segundo o administrador do terminal Ailton Rodrigues,“O fluxo maior de passageiros é a partir das 3h”.
Para maiores informações foi disponibilizado em frente á bilheteria uma lista na qual podem ser consultados os horários de abertura e fechamento do terminal durante esse mês. “Nos finais de semana onde o fluxo de passageiros é maior, o terminal não é fechado”, acrescenta o administrador.
Os pontos de parada para táxi e mototáxi durante o São João, foram devidamente sinalizados e fiscalizados pelos agentes de trânsito para evitar o estacionamento indevido de veículos particulares ou mototaxistas clandestinos nesses locais. O mototaxista Fabiano Targino, que exerce a profissão há 8 anos, comentou que o faturamento no final do mês é satisfatório, porém, alertou para alguns riscos: “pegar corrida de madrugada para bairros distantes torna nosso trabalho perigoso, mas temos que correr riscos, é uma questão de sobrevivência” diz.
Já o taxista José Edmilson Souza informou que tem 80% de lucro e trabalha em média até às 6h no período junino: “normalmente realizo em média 10 corridas por noite, a maioria são famílias”. Ele ainda informou que o maior número dos passageiros que vem ao Parque do Povo de mototaxi voltam de táxi por achar mais seguro.
Edição: Stefanya Neves
