A tradição das simpatias de Santo Antônio

Campina Grande, 12 de junho de 2012

“Taquei a faca no tronco da bananeira, pra ter você eu pulei tanta fogueira, bacia d´água eu gostei da brincadeira, Santo Antônio me ajudou”. A composição de Ferreira Filho, Claudio Mello, Didi Barros cantada pela Banda Mastruz com Leite traz em sua letra algumas simpatias feitas pelas pessoas para o tão conhecido Santo Antônio, o “Santo Casamenteiro”.

Nascido em Lisboa, em agosto de 1195 e batizado com o nome de Fernando de Bulhões. Aos 15 anos, entrou para um convento agostiniano e em 1220, trocou o nome para Antônio, ingressando na Ordem Franciscana. Lecionou Teologia em várias universidades européias e morreu em 13 de junho de 1231, a caminho de Pádua na Itália.

Padroeiro dos pobres é considerado o santo casamenteiro. E foi justamente com essa última denominação que Santo Antônio ganhou fama em praticamente todo o mundo. O primeiro dos três santos a ser comemorado nas festas juninas do Nordeste, é lembrado principalmente no que se refere à tradição das simpatias, algo que ainda é muito forte principalmente no interior do Nordeste.

E há simpatia para todos os males do coração, conseguir namorado, acelerar o casório e até para os casais brigados fazerem as pazes. Afinal, todo mundo quer passar a véspera de Santo Antônio e o dia dos namorados de bem com o seu amor.

O Repórter Junino da às dicas para você:

1- Simpatia para quem ainda não tem namorado e que saber a primeira letra do nome do seu futuro amor.
– Crave uma faca na bananeira à meia noite do dia 12 de junho e o líquido que escorrer da planta deve forma a letra do futuro amor.
2- A simpatia para quem está noivo e quer saber se irá realmente casar
– Coloque duas agulhas em um prato fundo com água, à meia-noite do dia 12 para o dia 13 de junho. Se elas amanhecerem juntas, pode comemorar que o casamento é garantido.
3- Simpatia para quem já está acompanhado, mas ainda não subiu ao altar.
– Amarre um fio de cabelo ao de seu namorado. Eles devem ser colocados aos pés do santo que logo, logo, resolve a questão.
4- E há também simpatia até para unir os casais que estão brigados.
– Para isso, é preciso um cravo e uma rosa. Os talos devem ser amarrados junto com uma fita verde, na qual deverão ser dados 13 nós. Durante o procedimento o devoto deve pensar que Santo Antônio vai uni-los outra vez.

Edição: Roberta Lucena
Imagens: Leila Epaminondas e Acervo do Repórter Junino

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