Uma equipe de cerca de 100 pessoas foram contratadas para ajudar nos trabalhos de limpeza do Maior São João do Mundo. A limpeza atua em toda área do parque do povo, e os colaboradores estão divididos por turnos para garantir que não haja sujeira no local.
Durante um mês, a equipe visita os vários pontos da arena para recolher lixo e preparar o local para apresentações de quadrilhas e trios de forró, tanto nas palhoças e Pirâmide, como também nas regiões adjacentes onde ficam os cenários da Vila da Imprensa, parte inferior das barracas e réplicas da Catedral e Cassino Eldorado.
Tatiane Faustino, uma das selecionadas para compor o grupo, conta que são doze horas de monitoramento aos locais sujos e explica sobre como é trabalhar no palco de uma das maiores festas regionais do Brasil. “Além de ser uma renda extra que a gente tem, é um prazer a gente tá no Maior São João do Mundo e fazer parte.”, conta a colaboradora, que é também fã do evento.
Na pista da arena principal do palco, encontramos Rejane, Livramento e Maria Denise, que participam há mais de três anos do grupo de limpeza, esse ano entitulado de “Limpeza Matuta”. Rejane conta que não lembra de ter visto o parque do povo tão cheio e ansioso para ver um famoso de perto, como aconteceu na última terça-feira, 11 de junho, com a presença de Luciano Huck na gravação do Caldeirão no palco principal.
O projeto Limpeza Matuta está ligado à Secretaria de Obras e Serviços Urbanos, e é importante para que o aspecto de “casa arrumada” seja mantido, já que nessa época do ano o Quartel general do Forró tem grande número de visitação de turistas, campinenses e celebridades. Além da contrapartida financeira, o programa também ressalta a função de interação social para os populares que participam da iniciativa.
“Beleza está ligada à limpeza também. Acho ótima essa iniciativa! Embora ninguém trabalhe de graça, acho que trabalhar dentro desse espetáculo deixa de ser trabalho e passa a ser diversão. É como fazer questão de arrumar a nossa sala, ou nossa cozinha, quando vamos receber visitas”, opina Leonice Araújo, turista de São Paulo residente em Gurjão.
Edição: Carmem Nascimento
Imagens: Laís Sousa