Nem só de forró vive o nordestino. Mesa farta é sua tradição, povo de cultura peculiar e sorriso no rosto. São sabores, cores, texturas, aromas. No mês de Junho, Campina Grande se enfeita e prepara a mesa com as iguarias mais saborosas da tradição nordestina, que agradam aos olhos e ao paladar de visitantes do Brasil e do mundo.
A cocada, paçoca, o milho cozido, ou assado, os diversos pratos recheados de novidades fazem uma mesa sempre criativa, mesmo com os velhos ingredientes. O milho é o ingrediente principal. Dele é feito os mais tradicionais pratos como a pamonha, canjica, xerém, mungunzá, até os mais sofisticados como o bolo e o pudim de milho.
O milho cozido, o bolo de fubá, a tapioca de charque ou a clássica – recheada de coco ralado. Delícias da terra, que ilustram o cotidiano do nordestino à mesa, seus hábitos, seus gostos. O São João é uma partilha, festa, cultura e culinária se misturam e Campina Grande se apresenta ao mundo.
O cuscuz, típico da nossa tradição é também bastante apreciado, flocos de milho combinados com uma porção de carne, verduras e feijão, compõem o famoso “arrumadinho”, muito pedido nos bares e restaurantes. Mas nem só de milho sobrevive a culinária nordestina. O pé de moleque, feito com rapadura e amendoim torrado, a cocada, a paçoca e a tapioca, também enchem os olhos e a boca de quem aprecia uma mesa farta e são ótimas opções para repor as energias depois de muito forró.
Deu água na boca? Então venha a para o São João de Campina, porque além do forró, nossa culinária é “arretada de bom”.
Imagem de Entrada: Bismarck Viana/Redação
Edição: Renata Fabrício