Barracas situadas mais ao centro estão com esse problema, como a de Dona Maria Zuila, que há 20 anos trabalha como comerciante no Parque do Povo, na barraca Nota 10. Ela disse que os lucros obtidos até então são inferiores aos de 2012, durante o mesmo período. Ana Elizabeth Maia acrescenta dizendo que em 11 dias de festas ainda não conseguiram superar o que ganhou apenas no dia da abertura no ano passado. A senhora Maria do Socorro Santos, que afirma ter apurado cerca de R$ 2800 ano passado, no dia da abertura deste ano, faturou apenas R$500.
Já as barracas que estão mais próximas do palco principal, como o Bar do Cuscuz, por exemplo, não foram prejudicadas com a mudança estrutural e a marca consolidada é o que garante o movimento. Grenaldo Costa, funcionário da M’s Drinks, alega que a circulação de pessoas nas proximidades do bar favoreceu o comércio.
A principal queixa dos negociantes se dá ao fato de a nova estrutura do evento centralizar boa parte dos foliões na parte inicial do espaço para aproveitar os shows, privilegiando as barraquinhas que se instalaram próximas ao palco principal e prejudicando as que ficaram mais afastadas. Também reclamam da falta de segurança próximo ao banheiro, onde acontecem assaltos constantes, impossibilitando a tranquilidade das pessoas em sua redondeza e afasta os clientes para lugares onde há mais policiamento.
Edição: Anthony Souza.