Nesta segunda-feira (30), o IPCCAN – Instituto Paraibano de Combate ao Câncer Infantil, que, desde 2007 oferece suporte às crianças e adolescentes paraibanos que estão em tratamento do câncer, realizou sua comemoração junina na casa de festas Lelefante, localizada no bairro São José, em Campina Grande.
Comemoração junina do IPCCAN leva vontade de viver a crianças com câncer
O evento, que acontece desde 2008, contou com a participação da presidente do IPCCAN, Kerma Brasil, voluntários da instituição, pessoas que já enfrentaram e venceram a doença, crianças portadoras de câncer e suas famílias, que tiveram a oportunidade de comemorar o São João em grande estilo, com muita música, sorteio de brindes, comidas típicas e brincadeiras.
Presidente da Instituição desde 2012, Kerma Brasil contou que a comemoração tem o objetivo de levar para as crianças a vontade de viver e lutar contra a doença, uma vez que elas são afastadas do meio social, em virtude dos cuidados que são necessários para o tratamento. Sua satisfação é imensa em poder contribuir, “Eu me sinto realizada e feliz em trazer o sorriso para essas crianças que sofrem tanto com o tratamento”, destacou a presidente.
Maria América, “campeã” em disposição no evento do IPCCAN
Maria América (5), mora em Nova Olinda e está fazendo tratamento do câncer. Mesmo com todas as dificuldades, era uma das crianças mais animadas da festa, “Eu gosto dessas festinhas porque podemos brincar e comer coisas diferentes”, revelou sorridente e cheia de disposição.
No ano 2014, o IPCCAN já realizou aniversários comunitários, comemoração do Dia das Mães, Dia da Mulher, entre outros eventos que incentivam, apoiam e ajudam no tratamento. Para a realização destas festividades, é possível contar com o apoio de voluntários, que por amor oferecem ajuda.
Como é o caso de Cícera Maria, voluntária há 2 anos e comentou sobre sua doação e dedicação à casa de apoio: “ser voluntária é muito bom. Você tem que se doar por completo e fazer tudo por amor. Este é um evento muito importante pois as crianças são muito reservadas e privadas de diversas coisas, quando acontece essas festas eles ficam animados e felizes, e os familiares devem dar força, pois eles levantam a autoestima e vontade de lutar”, afirmou.
