Em meio a uma crise financeira que abala a economia nacional, o maior São João do mundo torna-se um mundo de oportunidades, principalmente para os trabalhadores autônomos. É só fazer um passeio rápido pelo Parque do Povo que logo identificamos vários tipos de artistas, como mágicos, estátuas vivas, desenhistas, fotógrafos, cartunistas e outros. Todos eles disputam a atenção do público, e cada um com seu talento consegue uma fatia deste mercado.
Esses trabalhadores não precisam de muito, apenas de um espaço onde possam apresentar sua arte e através dela ganhar o seu sustento. O Parque do Povo atrai um grande número de expectadores, e entre um show e outro as pessoas passeiam e consomem outros tipos de entretenimento, incluindo esses autônomos.
Segundo o Mágico Sobral, que trabalha há mais de 10 anos no Paque do Povo, não há concorrentes, e este ano está melhor do que no anterior, a expectativa é de um bom rendimento. Porém, existem também artistas que trabalham por amor, a exemplo do Sr. Francisco de Assis Farias, que se veste de Lampião há quatro anos e não cobra nada para quem tirar foto com ele, ele afirma que sua “satisfação é fazer o publico feliz”.
Veja o ensaio feito por Agda Aquino e Ivan Andrey com os ambulantes ano passado clicando aqui