Que Jackson do Pandeiro é referência para a música nordestina é um fato, e as novas gerações estão descobrindo isso através das celebrações do centenário de seu nascimento.
Na segunda reportagem da série Jackson do Pandeiro em 360 graus, o Laboratório de Grandes Reportagens (Labgran), um projeto de extensão do curso de Jornalismo da Universidade Estadual da Paraíba, mostra como o “Rei do Ritmo” influenciou e influencia novas e velhas gerações de artistas.
Para assistir as reportagens, abasta acessar o canal do Labgran no Youtube, através do endereço https://www.youtube.com/channel/UCqB72iJZV0Bb4sgmeWxU_MA/featured
Para uma melhor experiência, o usuário pode acessar as reportagens em óculos de Realidade Virtual, pelo computador ou pelo celular. Pelo celular, basta movimentar o celular na horizontal ou vertical para experimentar o vídeo. No computador, basta usar o mouse e clicar e movimentar na horizontal ou na vertical.
Jackson do Pandeiro, o Rei do Ritmo
E você sabe quem foi Jackson do Pandeiro? José Gomes Filho era o mais velho dos filhos, nascido em 31 de agosto de 1919, em Alagoa Grande interior da Paraíba. Ele não teve aula de formação acadêmica e nem musical, seguiu sendo analfabeto até a fase adulta, mas foi em Alagoa Grande que ele aprendeu a ouvir, a assimilar, a observar e a registrar os ritmos. Aos sete anos substituiu o zabumbeiro no grupo de coco de sua mãe agradou a quem o ouvia e o melhor, se agradou. Aos dez anos ocupou definitivamente a posição.
Jackson e sua família se mudaram para Campina onde se instalaram em uma casa perto do Açude Velho. Em Campina Grande, o então “Jack” foi padeiro, pedreiro, pintor, limpador de fossa e tocador entre várias outras profissões.
Mas, foi em 1957 que Jackson do Pandeiro tornou-se nacionalmente conhecido e virou influência para vários artistas conhecidos, como Biliu de Campina, Gilberto Gil, Silvério Pessoa, Alceu Valença entre outros.
Este ano, o estado da Paraíba como um todo presta homenagens ao centenário de nascimento do Rei do Ritmo.