Hegemonia persiste e a Moleka 100 Vergonha fatura mais um Festival de Quadrilhas em Campina Grande
No último domingo (16) aconteceu na pirâmide do Parque do Povo o segundo dia do XXII Festival Campinense de Quadrilhas Juninas, realizado durante a edição 2019 do São João de Campina Grande. O festival aconteceu em dois dias e recebeu em média duas mil pessoas. Realizado pela Prefeitura Municipal da cidade, por meio da Associação de Quadrilhas Juninas, ao todo se apresentaram oito quadrilhas, que disputaram o título, sendo que as três primeiras colocadas participarão do festival paraibano, a partir de hoje na cidade de Santa Rita.
Concurso
A comissão composta por seis jurados analisou oito quesitos: entrada no arraial, marcador, coreografia, figurino, repertório musical, conjunto, casamento e a saída do arraial. A comissão julgadora é escolhida em assembléia por todos os presidentes das juninas, e cada quadrilha tem 12 minutos para montar o cenário e 25 minutos para realizar sua apresentação, explica Márcio Marques, presidente da ASQUAJU.
Já passava de uma hora da manhã quando o resultado foi anunciado. A quadrilha junina Moleka 100 vergonha, do bairro das Malvinas, foi eleita pela nona vez a melhor junina da cidade de Campina Grande. Com o tema “A nossa voz”, os quadrilheiros montaram uma espécie de teatro para simular o julgamento da voz. Com um enredo sobre a importância da voz popular para o desenvolvimento de uma sociedade, a Moleka, que foi ovacionada pelo público presente, mostrou durante sua apresentação porque é a quadrilha Campinense com mais títulos em seu histórico. O tom de crítica abordado pela junina conquistou o público e os jurados, elegendo a quadrilha mais uma vez como a grande campeã.
O segundo lugar do festival ficou com a quadrilha Arraial em Paris, do bairro dos Cuités, que apresentou o tema a Vida é um Jogo. A junina vice campeã tem 29 anos de existência. Já o terceiro lugar ficou com a Mistura Gostosa, do bairro do Monte Santo, que abordou o tema “Penitência”.