Dando continuidade ao IV Curso Intensivo do Repórter Junino, oficina desta quinta-feira (11/05) foi ministrada pela professora Agda Aquino.

Repórter: David Henrique
Fotógrafo: Johan Vitor

A oficina ministrada pela professora Agda Aquino teve início às 14h desta quinta feira (11/05) no auditório 3 do Centro Acadêmico Paulo Freire da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB e apresentou as possibilidades, técnicas e realidades que cercam o jornalismo atual com foco na produção de fotografias através dos smartphones. Atualmente, são esses dispositivos que nos possibilitam uma pluralidade de opções para produzir materiais importantes, necessários e até mesmo históricos. 

De forma didática – através de slides e dinâmicas – os alunos tiveram a oportunidade de entender aprofundadamente sobre a importância dos smartphones na atualidade sendo veículos de produção de foto ilustrativa, gêneros fotojornalísticos, foto reportagem, web stories, organização dos arquivos, créditos, sensibilidade, olhar jornalístico, além das técnicas. 

Agda Aquino mostrou a pré produção, a produção e a pós produção com dicas enriquecedoras e contou sobre a importância dessa migração para a era tecnológica das empresas  que ainda não estão usufruindo da produção feita pelo smartphone, e resistem a essa transição para que sigam de forma firme no mercado. “As empresas têm seus motivos para resistir às mudanças tecnológicas e sociais… existe a falta de compreensão ao ver que os smartphones são uma possibilidade de tirar bons conteúdos visuais e audiovisuais. Mas, usando esses artifícios, precisam capacitar seus profissionais”, destaca

Briza Luiza, uma das alunas que estava presente na oficina, relatou que agora irá produzir de outra forma seus materiais, com outros olhos. “Terei mais técnicas que a professora nos passou. Foi muito importante! Por mais que a gente ache que sabe fotografar, afinal usamos celulares todos os dias, algumas técnicas não temos domínio”.

A oficina vem com esse objetivo de ensinar e corrigir alguns erros que vêm sendo cometidos por jornalistas e fotojornalistas. É preciso saber como é o que irá produzir, qual sentimento e objetivo o fotógrafo tem ao desenvolver seu trabalho. O olhar jornalístico e principalmente precisa existir, afinal, sem ele as fotografias não serão de impactos e credibilidade. 

Luiz Antonio expressou sobre o aprendizado da oficina para ele: “A oficina é importante pra mim pois fazendo parte dessa, posso agregar conhecimentos, criar novos contatos com o jornalismo e conhecer novas perspectivas do saber com pessoas experientes”.

Essa foi a penúltima oficina e amanhã (12/05) será um debate sobre cobertura do São João berto ao público no auditório 3, com Felipe Valentim, apresentador da Rede ITA, Skarllety Fernandes,  assessora do São João de Campina Grande, e Amy Nascimento, repórter da TV Paraíba