De grande apreço a espaço reduzido: Entenda como os artesãos expõem seus trabalhos no São João de Campina Grande 2023.

Campina Grande, 5 de junho de 2023

Espaço reduzido e rodízio entre artesãos é o que faz a tradição continuar

Repórter: Isabella Silva 

Fotografia: Marília Duarte 

Editora: Louyz Rodrigues

Espaço do Artesão. Foto : Marília Duarte / Repórter Junino

Durante os 32 dias de festa, que ocorrem no Parque do Povo ao longo do São João de Campina Grande, 2023, o espaço também é dedicado à apresentação de artes e produtos artesanais como forma de perpetuar as tradições locais e promover a economia dos artistas. Porém, o local destinado a essa forma de empreendedorismo vem se tornando cada vez menor e quase imperceptível ao meio da multidão nos dias de festa. 

Mantendo-se em essência e estrutura, o ambiente representa a Vila Nova da Rainha, a qual possui um valor histórico para a cidade da Rainha da Borborema, já que foi a partir dela que se iniciou a expansão do município. Esse mesmo ambiente é direcionado para empresas radiofônicas da cidade, juntamente com um stand, em posição central,  para a produção e divulgação dos artesãos.  

Foto : Marília Duarte / Repórter Junino

Diferente de anos anteriores, como em 2014, em que havia 18 estandes de artesanato dentro do Parque do Povo, no ano em que completa sua 40ª edição, o São João de Campina se desfaz da sua cultura e história de uma forma brusca. O espaço voltado para esses trabalhadores está, minimamente, em apenas um estande de poucos metros, além dos artistas necessitarem fazer rodízio entre grupos para que todos tenham oportunidades igualmente. 

O ambiente é norteado por artes de diferentes tipologias, com utilizações de couro, crochê, madeira e cachaça, apesar disso também podendo haver modificações de produtos, já que ocorre um rodízio semanal entre os artesãos. O rodízio ocorre de forma semanal, com grupos de diferentes representantes em razão de acordos feitos com a Prefeitura de Campina Grande para esse período junino.

Foto : Marília Duarte / Repórter Junino

Conversando com nossa equipe, a artesã e fisioterapeuta Leiliane Cléia, que começou no ramo artesanal em meio a pandemia, explica um pouco como ocorre o rodízio, e de que forma se dividem entre si para participar do estande. “Nosso rodízio é por semana, cada semana um grupo, hoje estamos em cinco presentes no Parque do Povo, e esse é o único estande para artesanatos”, comenta a artista. 

Nesse sentido, para diversificar espaços e logísticas, a cidade de Campina Grande também direciona apreciadores dessa arte para a Vila do Artesão, onde é um ambiente totalmente voltado para a função artesanal e possui mais diversidade e valorização da cultura regional em meio a grande cidade, que é a Rainha da Borborema e terra do Maior São João do Mundo. 

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