As áreas adjacentes à festa, estão cheias de trabalhadores que buscam o pão de cada dia
Repórter: Matheus Farias
Fotógrafa: Micaela Nogueira
Editora: Karolina Matias
Que o Maior São João do Mundo mexe com todos os setores da sociedade campinense todo mundo já sabe. Quem entra no Parque do Povo percebe que o trabalho dos comerciantes, vendedores, forças de segurança e organizadores do evento está a todo vapor e, em geral, as pessoas que vendem seus produtos dizem que as vendas estão boas. Mas, como está a festa para quem trabalha no entorno do Quartel General do Forró?
Roberto Queiroz, está vendendo lanches pela primeira vez no São João e comentou que no início do período junino, os vendedores que estavam na rua Sebastião Donato, ao lado do Parque do Povo, foram orientados pela Prefeitura a se deslocarem para a área do Açude Novo. O vendedor falou como tem sido comercializar no local: ‘’As vendas estão ótimas graças a Deus. Superamos as expectativas e sempre buscando o melhor para nossos clientes’’ afirmou. Roberto disse ainda o principal desafio de trabalhar na área: “Temos que ficar 24 horas por dia, praticamente na barraca, porque podem levar nossas coisas’’.
A insegurança é um problema apontado também por Luciano Baraúna que vigia carros próximo ao Parque do Povo. Durante sua longa rotina de trabalho que começa às 17h e entra pela madrugada ele enfrenta outros desafios: “Muita gente nos xinga, nos desrespeita, não quer nos pagar e arrumam briga. Certa vez, um cara quase me atropelou’’ destacou.
Além de lidar com essas questões, quem trabalha no entorno d’O Maior São João do Mundo tem que lutar contra o sono e o cansaço, como ressalta o vendedor de bebidas Cirilo Frazão: “São 30 dias em que precisamos ficar acordados para ter uma renda extra que buscamos tanto almejar’’.
Os desafios de quem trabalha, seja dentro ou fora do Parque do Povo, são muitos, mas a expectativa de todos é que continue sendo uma grande festa que valorize nossa cultura regional.