Grupos folclóricos promovem espetáculos que encantam o público
Repórter: Thaylanny Almeida
Fotógrafa: Thaylanny Almeida e Elisa Bernardo
Editora: Raquel Nuto
Na noite desta quarta (21), a pirâmide do Parque do Povo contou com uma rica programação cultural. Grupo Maria Lampião, Grupo Caetés, Quadrilha Junina Moleka 100 Vergonha e Companhia Raízes foram alguns dos espetáculos que abrilhantaram o Maior São João do Mundo.
A Quadrilha Arraial do ABC, da escola Ernesto Barros, promoveu uma apresentação de quadrilha com alunos do infantil ao 5° ano, reunindo vários pais que foram prestigiar os filhos. “Eu gostei muito, para a gente que é mãe é gratificante porque eles ficam muito entusiasmados com esse dia e temos que vim prestigiar”, comenta Giordane Medeiros, 33, mãe da Esther de 8 anos. A diretora Jerlane Barros agradeceu a prefeitura pela oportunidade: “Queria agradecer por abrir esse espaço para as crianças se apresentarem nesse momento que faz parte da cultura junina”. – pontuou
Os integrantes do Grupo Maria Lampião, com vestes que fazem referência ao cangaço, dançaram ao som de “Paraíba Joia Rara”, “Paraíba Mulher Macho” e “Sebastiana”. De acordo com o coreógrafo, Rômulo Carlos, a proposta do grupo é proporcionar alegria por meio da dança: “Nosso grupo é formado por donas de casa, cabeleireiras, professoras, pessoas que vivem da rotina, tentamos quebrar isso para que essas mulheres vivam mais e sejam felizes através da dança”.
A aposentada Rosemary Dias, 58, faz parte do grupo há quase um ano e comenta que apesar da rotina puxada é gratificante: “Os ensaios começaram em março, três vezes por semana, é muito corrido, mas vale a pena. Hoje já nos apresentamos em vários lugares e aqui no pp é a última da noite, me sinto muito realizada e feliz”.
Outros grupos também fizeram parte do festejo junino, encantando o público, como foi o caso do Grupo Tropeiros da Borborema que entrou dando um show com a música de mesmo nome e autoria de Luiz Gonzaga, bem como o Grupo Caetés com arranjos coreográficos bem elaborados. Além disso, a Companhia Raízes trouxe muita representatividade nordestina, carregando a cruz e o altar com uma Santa, promovendo não apenas o resgate da cultura, mas também da fé.
Para abrilhantar ainda mais a noite, a Quadrilha Junina Moleka 100 Vergonha fez um verdadeiro espetáculo que deixou o público em êxtase, fechando com chave de ouro. Uma programação que só a Rainha da Borborema sabe fazer, como destaca Ricardo Costa, 65, que foi prestigiar os espetáculos: “As apresentações estão belíssimas, só Campina Grande é que faz isso”.