Reportagem: Nathália Aguiar
Fotografia: Gabryele Martins
Edição: Gabryele Martins
A cultura junina é passada pelas gerações. Afinal, o São João vive disso: de tradição.
Em junho, é comum vermos famílias reunidas em torno de fogueiras, preparando comidas típicas de milho, soltando fogos e dançando quadrilha. Esse ambiente cultural é naturalmente absorvido pelas crianças, que aprendem os costumes sem perceber. No Maior São João do Mundo, em Campina Grande, também há espaço para o público infantil.
As noites de programação religiosa, no Parque do Povo, não atraem somente aqueles envolvidos com a fé que está no Palco Principal, mas também públicos distintos. Entre eles, famílias e, em sua maioria, com crianças. Para Carla, mãe do Thiago, o motivo é a maior tranquilidade nesses dias. “Eu já vim umas dez noites, mas ele só vem hoje, por ser mais tranquilo e melhor para criança”, afirmou.
O Kauan, de 10 anos, também concorda que esses dias são melhores para pessoas de sua idade. “A gente brinca, come e vai embora. A experiência foi boa”, contou. Maria da Guia, avó de Kauan, levou o neto duas vezes para o Parque do Povo neste ano. As duas, em noites de programação religiosa. “É melhor, não tem bagunça, dá para ele se divertir e eu também”, disse.
O Repórter Junino também encontrou a família do Caleb, de 6 meses, dançando forró na Pirâmide do Parque do Povo. Bianca e Yuri, pais do Caleb, vieram de Belém do Pará a trabalho, sem ao menos saber que entrariam na cidade do Maior São João do Mundo. “É uma oportunidade ímpar. Foi sem querer, a gente nem estava imaginando e quando chegamos aqui encontramos esse São João”, contou Yuri.
Bianca compartilhou ter estado ansiosa e na expectativa de ir um dia para o Parque do Povo. Aproveitaram, então, a noite anterior ao mêsversário de seis meses do Caleb para curtirem o Maior São João do Mundo: “Não perdemos a oportunidade de vir conhecer. Caleb adora e a gente também, ele já vai crescer dentro dessa cultura”.
O Parque do Povo, no Maior São João do Mundo, é lugar para todos. Inclusive, para crianças, que serão responsáveis por manter a cultura viva e passá-la por mais gerações.