14° Edição do Festival De Cultura Popular Zabé da Loca celebra diversidade e tradição 

Campina Grande, 29 de março de 2025

Evento reúne artistas, artesãos e amantes da cultura em celebração vibrante da diversidade cultural em Monteiro-PB


Palco de apresentações no Terreiro de Zabé. Foto: Sophia Oliveira/Repórter Junino

Reportagem: Sophia Oliveira
Fotografia: Sophia Oliveira 
Edição: Fernando Firmino


Nos dias 28 e 29 de março, a 14ª edição do Festival de Cultura Popular Zabé da Loca promete uma imersão nas tradições culturais locais do Cariri, oferecendo uma programação diversificada e enriquecedora. No primeiro dia, as atividades começaram pela manhã com oficinas de coco de roda e panelas de barro, onde os participantes tiveram a oportunidade de aprender e vivenciar essas expressões artísticas. À noite, o Terreiro de Zabé se transformou em um palco vibrante, recebendo apresentações de artistas, como o Grupo Raízes, ZL Candeeiro e Chiquinho de Belém, que encantaram o público com suas performances repletas de ritmo e emoção.

Além das apresentações de destaque, o primeiro dia do festival contou com uma variedade de outras performances artísticas que enriqueceram ainda mais a programação. O evento se destaca por promover a participação ativa do público, permitindo que todos emergirem nas diversas manifestações culturais da cidade. Essa interação é fundamental para a valorização e preservação das tradições locais, tornando o festival um momento para a comunidade. Durante sua apresentação, Mesaque Misael, dançarino da Companhia Raízes, compartilhou sua empolgação: “É um prazer imenso poder estar participando de um evento tão grandioso como esse, que retrata a história de uma mulher tão forte e guerreira, representando também a imagem da Companhia Raízes. Para nós, é um privilégio trazer cultura e ancestralidade, dialogando diretamente com a comunidade que pertence às raízes de Zabé.” 

Lucas Filipe, um telespectador presente no evento, também expressou sua satisfação: “Eu adoro o festival! É muito importante que esse evento aconteça todos os anos para manter viva a memória e o saber da nossa cultura.”


Maria José e Mestre Dudé, artistas emboladores que se apresentaram. Foto: Sophia Oliveira/Repórter Junino

 Antônio Hermosas, um dos artesãos presentes, compartilhou um pouco sobre sua paixão pelo ofício: “Meu nome é Antônio Hermosas, sou de Serra Branca e trabalho com essa arte do artesanato em barro. Essa tradição vem de gerações na minha família; minha esposa tem cinco irmãs que também são artesãs. A arte do barro permanece cada vez mais viva, conhecida e valorizada aqui no estado da Paraíba.” Essa conexão com a ancestralidade e o saber fazer é uma parte essencial do festival, destacando a importância de preservar e celebrar as práticas culturais locais.


Grupo Raízes em sua performance. Foto: Sophia Oliveira/Repórter Junino

Para encerrar a programação do dia, o festival continua com as apresentações de Santana, o Cantador, que irá homenagear o icônico poeta Zé de Cazuza. A expectativa é alta para essa apresentação, que promete emocionar o público com canções que celebram a rica tradição da música popular nordestina. O evento não só valoriza a cultura local, mas também mantém viva a memória dos grandes artistas que contribuíram para a formação da identidade musical da região. Não perca essa oportunidade de vivenciar mais um momento especial no festival!


Panelas de Barro feitas em oficina, ministrada por seu Antônio Hermosa e sua esposa Rita de Cássia

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