Paixão pelo São João: Layanne e Suelitton e o amor de quadrilha

Campina Grande, 12 de junho de 2025

No dia dos namorados, o São João é cheio de histórias que começam nas ilhas e nas quadrilhas embaladas pelo forró e a dança


Repórter: Glória Borges
Fotografia: arquivos
Editor:
Fernando Firmino


São João no dia de namorados é dia de Parque do Povo. Foto: Arquivo/Repórter Junino

Quando Junho chega, vem com diversos significados, vai além da fogueira e do palco principal. A cidade? Ela se enche de amor para receber turistas e continuar acolhendo quem já vive aqui. No dia dos namorados a essência do romance se instaura, as vitrines das lojas se preenchem de coraçõezinhos, balões e no coração a quentura começa logo cedo. 

Muitas histórias ficam escondidas por cada lugar, seja na feira, no museu, na escola e na quadrilha. A música é um grande remédio e combustível para os corações apaixonados.

De Campina Grande para a Pirâmide e o quadrilhódromo, Layanne Moraes e Suelitton Gomes vivem uma história que começou no compasso da quadrilha junina e virou vida real. O primeiro encontro foi em 2007, nos bastidores da Moleka 100 Vergonha, grupo do qual fazem parte até hoje. Ela, há 18 anos; ele, há 21 anos. “Por enquanto não temos planos de parar não”, avisa Layanne.


O casal caracterizado para uma das suas apresentações. Arquinho pessoal 

O romance começou mesmo em 2009, quando dançaram juntos como par. “Fomos par, dançamos juntos no ano de 2009, acabou que durante os ensaios a gente foi se conhecendo e depois oficializamos o namoro.”

O que parecia só um arrasta-pé virou caminho de vida. “Não, até porque foi tudo muito rápido. Com 5 meses de namoro eu já engravidei do nosso primeiro filho que hoje tem 15 anos”, conta. Hoje, os dois têm uma família formada com um casal de filhos (um rapaz de 15 e uma menina de 10 anos).

A quadrilha não foi só cenário: foi o ponto de virada. “Foi onde construímos nossa família. É onde a gente esquece os problemas, a gente se diverte, onde temos os nossos amigos.”

A música que embala o casal também vem desse universo: Fogueira, de Jorge & Mateus, é a trilha sonora que carrega o sentimento de tantos anos de história e cumplicidade.

Sem floreios, só a vida acontecendo com naturalidade: Muito São João no meio. Uma história que começou entre babados e chitas, segue firme no compasso da tradição de um amor que não vai faltar lenha para queimar.


A família do casal unido pela quadrilha. Foto: Arquivo pessoal

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