Manifestações culturais abrilhantam Feira Agroecológica em Massaranduba

Campina Grande, 1 de julho de 2016  ·  Escrito por Luiz Felipe Bolis Rodrigues  ·  Editado por Emanuelle Carvalho  ·  Fotos de Rodrigo Nascimento
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Trio Amigos do Forró e a cantora Juh Nóbrega animando o evento

Nos momentos finais de uma manhã de profundo aprendizado e imersão nas tradições, no cotidiano e nas lutas que permeiam o universo agrícola, a I Feira Agroecológica e Cultural da Juventude do Polo da Borborema buscou encerrar as suas atividades, na quinta-feira dia 30, de forma alegre e contagiante.

Pessoas das mais diversas cidades do Polo da Borborema lá se encontravam, contribuindo com o evento e tornando-o ainda mais belo com as exposições dos alimentos que cultivam e das culturas com as quais trabalham. As horas foram se passando e uma rica programação ia sendo posta em prática, incluindo muito forró pé-de-serra, ciranda, aboio e apresentações do grupo de pastoril dos jovens do Sindicato Rural dos Trabalhadores de Massaranduba.

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Jovens dançando a quadrilha improvisada

De forma geral, as tradições nordestinas se fizeram muito presentes em todas as partes da Feira, e, ao fim do evento houveram apresentações musicais com o Trio Amigos do Forró e a cantora Juh Nóbrega. Envoltos pelo ritmo da sanfona, do triângulo e da zabumba, o grande elo de união que foi construído entre os participantes os permitiu formar doze pares para uma quadrilha improvisada, a qual agregou populares de todas as idades.

Ao lado do seu irmão gêmeo, Renan Machado, 12,  conta que participar deste momento “foi muito legal porque fazia um tempo que eu não dançava quadrilha, e eu nem ia participar, mas com o incentivo da minha amiga Letícia eu tive a coragem de vivenciar este momento”. Letícia, 12, conta que amou dançar quadrilha em plena Feira Agroecológica pelo fato de ter sido um momento de muita diversão.

Assim, as festividades permearam a atmosfera massarandubense em plena quinta-feira, no entanto elas não se findaram com a quadrilha, e instantes depois levaram várias pessoas a entrarem na roda da ciranda, na qual todos dançaram o ritmo da coletividade. Deste modo, por trás de todas as partes do evento, buscou-se divulgar a importância do agricultor para o mundo contemporâneo, pois como diz um dos lemas da Juventude Camponesa: “Se o agricultor não planta, a cidade não janta”.

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