Encerramento do Salão de Artesanato da Paraíba, nesse domingo (03)
Encerrou suas atividades neste domingo (03) o 24º Salão do Artesanato da Paraíba, na cidade de Campina Grande, com estórias contadas para crianças e adultos, danças e forró pé-de-serra, que ficou por conta de Kaká do Forró e Alexandre Pé-de-Serra.
Há 24 anos, Salão acontece na cidade nas festividades juninas por iniciativa do governo estadual e federal, SEBRAE e patrocinadores. O Salão é formado por artesões com atividades desenvolvidas e criadas a partir de matéria-prima como o barro, metal, arte indígena, madeira, fios e algodão, este último foi por muito tempo o principal responsável pelo desenvolvimento econômico da Paraíba.
Desde o dia 17 de junho, o local recebeu inúmeros visitantes do estado e de regiões vizinhas vendo os stands e levando o artesanato paraibano para presentear familiares e amigos. Alguns stands tiveram um número maior de visitantes, sendo eles o de brinquedos populares, algodão colorido e habilidades manuais. Os brinquedos se destacam nos olhares infantis, foram piões, aviões de madeira, carros de madeira, fantoches, bonecas de pano entre outros. “A molecada até quer brinquedos que remetem a cultural popular, mas o problema são os pais que não tem tempo para brincar com seus filhos e prefere dar-lhes tabletes”, disse Pedro Henrique, artesão há quinze anos.
Os artesãos têm seus produtos expostos duas vezes no ano: em Campina Grande, nos meses de junho e julho, e em João Pessoa, em janeiro. Além disso, anualmente eles expõem suas obras em outras feiras de outras capitais para que seu sustento seja garantindo durante todo o ano. “Neste evento [o Salão], não tenho dificuldade em vender meus produtos, apesar da modernidade toda criança que ter um pião, um carrinho de madeira, uma peteca, uma coisa que preocupa é essa crise que abateu demais nossas vendas” afirma Luciano, conhecido como Gordinho das Quengas, que participa desde a terceira edição.
O Salão de Artesanato da Paraíba aquece a economia local paralelamente ao Maior São João do Mundo, além de promover diversão e cultura. O evento é responsável pelo faturamento de trabalhadores informais durante os 30 dias do São João, vendendo suas artes e mercadorias ao público atraído pelo forró e cultura local. Agora, além do gosto de “quero mais”, ficou o desejo de ver as obras que estarão presentes em 2017, então, é preciso aguardar até lá.
