Na noite desta Terça-Feira (13), aconteceu no SESC (Serviço Social do Comércio), localizado no Centro de Campina Grande, o segundo dia da Nona Edição do “Arraiá” do Sesc, que propõe a preservação e a permanência da identidade nordestina através da música regional e do resgate de antigas memórias por meio de brincadeiras, de comidas típicas, bem como, da própria ornamentação do ambiente, que faz alusão aos festejos juninos realizados em cidades do interior do Nordeste e que vem sendo transmitidos através das gerações.
O evento está arrecadando 2kg de alimento por pessoa, sendo estes, repassados para o “Mesa Brasil SESC”, que é uma rede nacional contra a fome e desperdício, que visa a melhoria da qualidade de vida das pessoas que estão em situação de pobreza e também colabora para promover a cidadania e a inclusão social.
Com um público fiel, o SESC recebe crianças, adultos, pessoas da terceira idade e toda a comunidade que deseja prestigiar o evento e que gosta de forró e da cultura popular. A Dona Joelma Uchoa, 49, veio pela segunda vez ao evento e relata “gosto muito, pois adoro o forró autêntico, o pé de serra e o SESC oferece isso pra gente. Ano passado eu vim, gostei muito e esse ano estou retornando!” afirmou.
Entre as atrações da noite, estava o trio de forró Jeito Nordestino, que se apresenta no evento desde as primeiras edições e que traz para seu público um resgate da cultura popular através de suas canções e apresentações; assim nos contou Dinho Bulau, vocalista do trio, “a cada ano que passa, nossa apresentação é diferente, a gente vai se inovando, trazendo coisa nova pro pessoal. A cada ano que passa, tá ficando melhor. E Jeito Nordestino é mais uma estrela a brilhar na constelação do Sesc.”
Também se apresentou o cantor Amazan, que trouxe para os forrozeiros um novo trabalho, com músicas autorais inéditas e outras mais antigas, sendo elas, as mais consagradas por seus expectadores. Sobre a apresentação no SESC, nos contou que “é muito bom e gratificante, principalmente porque você fica mais próximo ao povo. Aquele contato mais próximo. O palco que fica praticamente ao nível do piso, então você pode ficar ali, juntinho. Pode pegar na mão das pessoas, pode conversar.”
O “Arraiá” tem continuidade hoje e se estenderá até o dia 16 de Junho, onde ainda haverão apresentações musicais, brincadeiras, comidas típicas e um trabalho de resgate da cultura popular.