Na tarde deste domingo (10), aconteceu a 4ª edição do “Forró do Mercado, na Praça”, no Distrito de São José da Mata. Durante sete domingos moradores e visitantes se reúnem na praça para dançar um “forrozim” e aproveitar as atrações musicais. Os artistas convidados para prestigiarem a festa foram: o Grupo Oásis, Pita Sanfoneiro e Tiquinho dos Teclados. O evento é comandado pelo dirigente da Associação Comunitária de Radiodifusão de São José da Mata, Ricardo Maia, e é apresentado pelos radialistas, Geusinério Gomes e Itamar Alves. Todos os anos o programa é transmitido ao vivo pela Rádio da Mata FM.
Atração do dia : Grupo Oásis Foto: Ana Cláudia
O Forró do Mercado surgiu quando os comerciantes se reuniam toda sexta, no Mercado Público, para tocar e se divertir. Começou sendo organizado por Seu Adalto, porém ele se mudou e não pôde mais ficar na direção. Até hoje os comerciantes seguem a tradição de Seu Adalto fazendo a festa que anima a população da cidade.
Nossa repórter com o entrevistado. Foto: Ana Cláudia
Ricardo Maia, que participava das brincadeiras, resolveu ampliar esse momento de descontração para toda a população, e assim criou-se o “Forró do Mercado”. O mercado que foi palco das três edições do forró, foi destruído esse ano e a prefeitura não conseguiu fazer a reconstrução a tempo para sediar mais uma edição do evento. No entanto, como a comunidade não podia ficar sem o seu tradicional forró, agora aos domingos, Ricardo resolveu inovar e transformá-lo no Forró do Mercado na Praça, que esse ano acontece na Praça Pública.
Dona Hilda Guilhermina,moradora de São José da Mata, contou que participa desde o início da festa e que ela e suas amigas faziam a abertura do forró, e mesmo hoje, com seus 64 anos não perdeu sua animação para dançar forró.“Dançar forró à noite é ainda mais divertido, tem que amanhecer o dia, se possível, porque é bom demais minha filha”, comentou Hilda.
Essa programação junina diferenciada, atrai visitantes que desejam participar de festas mais tradicionais além do “Maior São João do Mundo”, em Campina Grande. Mantendo viva a memória e a história do povo nordestino e passando de geração a geração.
