Cantora e compositora sertaneja, mistura forró e samba em carreira musical.

Campina Grande, 18 de julho de 2018

Foto: Arquivo pessoal.

Cantora, compositora e jornalista. Mulher guerreira e de personalidade forte, atrai multidões por onde passa e conquista os corações dos campinenses com seu carisma. Essa é Gitana Pimentel.

Nascida em Patos-PB, no Sertão Paraibano, a cantora tem desde criança sua família como principal influenciadora em seu gosto pela música. Gitana relembra que sua mãe sempre cantava antes de dormir, e que isso fez com que ela se interessasse cada vez mais pela carreira artística. “Até hoje, muitas músicas dessa época ficaram na minha cabeça. A canção que mais me marcou é uma versão portuguesa de uma música de Charlie Chaplin”, comentou emocionada ao falar de sua infância.

Sua família possui raízes musicais, alguns cantavam de forma amadora, quando se uniam em comemorações, e outros chegaram até a gravar CDs. Seu pai, especialmente, gostava de tocar e cantar nos encontros familiares. Já seus primos, por parte de mãe, que moram em Barra de São Miguel, tocam profissionalmente na orquestra filarmônica da cidade. É perceptível a sensibilidade que toda a família tem com a música.

Aos oito anos, Gitana ganhou um teclado de seus pais. Como sua irmã mais velha começou a estudar teclado, seus pais aproveitaram a oportunidade para presentear também a garota e assim investir na área musical. No seu aniversário de nove anos, Gitana percebeu que de um lado ficavam as crianças brincando e do outro os adultos fazendo uma seresta. “Eu nasci ouvindo muita música, e convivia com pessoas que amavam muita a música ”, afirmou sorridente.

Já aos 14 anos, pediu a seu pai um violão como presente de aniversário. Não imaginava que esse era o início de uma longa jornada como cantora. A convite do seu professor de violão, Washington Lustosa, ela aceitou participar do festival da mais bela voz do bairro, que ele mesmo estava organizando. Foi então que começou a cantar em público. A artista conseguiu chegar à final com a música “Quando te Vi”, versão de Beto Guedes de uma música dos Beatles.

Aos 17, mudou-se para Campina Grande, onde começou a cursar jornalismo na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e recebeu seu primeiro convite, por meio de um amigo de Patos, para ser cantora de uma banda chamada “Som Estéreo Rock Club”. Nessa passagem pela banda ela pôde escrever sua primeira canção e outras músicas que acompanharam o repertório do grupo. Assim que saiu da banda começou a trabalhar como backing vocal do cantor Ton Oliveira, e foi nessa oportunidade que a artista conheceu Chris, seu sanfoneiro, e os demais músicos que a acompanham em suas apresentações.

Em 2009, decide partir para carreira solo. Com um repertório bem diversificado, seu coração bate em dois ritmos: Forró e Samba. Qual estilo musical seguir? Extremamente apaixonada pelo Samba, um dos motivos que a fez começar a tocar violão, e pelas bandas de pagode dos anos 90, não sabia qual ritmo priorizar.

Por o samba está em uma fase muito boa, com cantoras como Maria Rita e Roberta de Sá fazendo bastante sucesso, decidiu junto com o seu produtor musical, André Vitor, escolher esse estilo musical. Uniu o útil com o agradável e assim gravou seu primeiro Cd.

Em 2013, ao ver um comercial convidando a todos os compositores do país para enviarem suas composições para participarem de um concurso num programa da Globo, não perdeu tempo e encaminhou uma canção sua na mesma hora. Para sua surpresa, a composição de sua autoria foi finalista do Prêmio Multishow. A música se chama “Pra cima de mim”.

Com vários Cds gravados como “Enfim só” e “Fazendo Charminho”, a artista prioriza, atualmente, o forró em seu repertório, tendo o cantor Flávio José como um dos seus influenciadores do ritmo. A prova disso é o show especial “Gitana canta Flávio”, produzido em mais de uma edição. Além disso, a cantora e compositora tem conquistado espaço em várias plataformas digitais, como no Youtube, Facebook e Instagram, onde seus vídeos possuem um grande número de visualizações e interação popular, resultado do empenho e da dedicação da artista Gitana Pimentel e banda.

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Fotos: Joyce Lima/Arquivo pessoal

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