A tarde do Simpósio do Forró foi reservado para a elaboração das oficinas de sapateado e produções audiovisuais.
Para quem quer aprender um novo ritmo ou conhecer mais a cultura nordestina, a programação do Simpósio do Forró deu um gostinho do que você pode aproveitar nos próximos meses na região Nordeste. A modalidade vem ganhando adeptos já há um bom tempo! Quando chega o período junino então, a disputa por uma vaga é grande. O sapateado ajuda a desenvolver criatividade, autoestima e poder de decisão, além de proporcionar a queima de calorias. Foi com essa ideia que a Thaynara Policarpo, que atua como sapateadora há 13 anos, passou para os seus alunos a alegria e a oportunidade de sapatear no ritmo do forró. Para ela ter a oportunidade de ministrar uma aula dessa é “Foi muito interessante ministrar a oficina de sapateado, pois gosto muito de trabalhar os ritmos nordestinos e que fazem parte da nossa cultura, como o coco, o maracatu, a ciranda, o samba e essa foi a segunda vez que eu ministrei uma aula específica com forró”, contou.
Audiovisual e forró
Para quem pretende trabalhar com audiovisual e com a produção voltada para a cultura popular, a programação da tarde foi um prato cheio com a temática “Audiovisual: o ritmo do forró – da captação à edição”. A oficina teve como propósito discutir as diversas possibilidades de explorar a produção audiovisual que vem crescendo com o advento dos serviços de streaming.
Os jornalistas e documentaristas Débora Marx e Tiago Wiethölter, que já participaram de produções em vários locais do Brasil, inclusive para a Globo Universidade e o Canal Futura, foram responsáveis por ministrar a oficina e transmitir um pouco do conhecimento já adquirido.
Na oportunidade, foram abordados diversos temas como algumas técnicas de captação de imagens e um pouco sobre o processo de edição de conteúdo. Apesar da riqueza cultural que a Paraíba e o nordeste possuem, Débora apontou algumas de abordagens e possibilidades dentro dessa temática.”Ao mesmo tempo que é um delícia é também um desafio, porque nós temos toda essa questão da regionalidade ao nosso favor. Da nossa cultura, do nosso ritmo, da cor da nossa terra que é muito própria e que chama muito a atenção. E que realmente é um prato cheio para nós criarmos pautas e documentários sobre isso”, contou. A ministrante ressaltou ainda, que esse meio é muito pouco explorado, além das possibilidades parecerem pequenas. Mas enfatizou ainda que é possível trazer nossos olhares e produzir diversos materiais audiovisuais com qualidade e dinamismo.