Artistas nordestinos são decoração em bar no PP

Campina Grande, 15 de junho de 2013

Instalação do bar no Parque do Povo.

No Maior São João do Mundo, centenas de bares e barracas dividem o mesmo espaço no Parque do Povo. Devido à concorrência, muitos desses estabelecimentos têm optado por inovar e personalizar os ambientes, atraindo e fidelizando consumidores. Um exemplo deles é o Botekim dos Artistas.

Criado há nove meses, o bar valoriza os aspectos culturais da região com destaque para a música e os artistas que fizeram e/ou fazem sucesso, levando o nome do Estado para os quatro cantos do país. As paredes do estabelecimento receberam um tratamento especial, sendo revestidas com fotos de artistas consagrados do Nordeste, a exemplo do Rei do Baião, Luiz Gonzaga; a Rainha do Xaxado, Marinês; Jackson do Pandeiro, Os três do Nordeste, entre outros. Além disso, em cada mesa está exposta um pouco da história de cada um.

Gerente do bar. Fotos: Emanuel Messias

Segundo o gerente do estabelecimento, Rafael Pereira, de 30 anos, a ideia de personalizar o local partiu do proprietário. “O Botekim dos Artistas foi criado com o intuito de valorizar a cultura e os artistas regionais. Graças a Deus vem dando muito certo, as fotos expostas atraem os consumidores locais e também os turistas. Apesar do pouco tempo, já é sucesso total”, explicou.

Foi justamente a decoração que chamou a atenção da professora Cláudia Gomes, que não escondeu a curiosidade de conhecer o espaço. “Achei muito interessante. É mais uma maneira que temos de conhecer um pouco da história daqueles que constroem a musicalidade nordestina”, disse.

Uma das mesas do Botekim

Uma das mesas do Botekim

O lugar conta com uma matriz, localizada na Rua Severino Cruz, em frente ao Museu de Arte Popular da Paraíba, onde são servidas refeições completas. No Parque do Povo, o bar oferece vários tipos de bebidas e petiscos. “Tanto as refeições quanto os petiscos tem um toque especial, o melhor da musicalidade nordestina e da gastronomia, tem aqui no Botekim dos Artistas. Eu assino em baixo!”, brincou o gerente, suspeito para falar.

Edição: Renata Fabrício

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