As festas juninas surgiram na Europa, onde eram conhecidas inicialmente como joaninas, por homenagem ao nascimento de São João Batista (24 de junho). Posteriormente, os portugueses acabaram incluindo São Pedro (29 de junho) e Santo Antônio (13 de junho) na homenagem e passaram a comemorar também a chegada do verão, após um longo inverno de infertilidade da terra.

O São João só foi trazido para o Brasil no período colonial, ganhando popularidade na região Nordeste do país. Chegando aqui, foi logo incorporada aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras.

No continente europeu, as festas começaram a contar com as fogueiras e outros elementos, que faziam parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício e que se tornaram na Idade Média, um atributo da festa de São João.

De acordo com uma lenda católica, o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte. Segundo a tradição popular, os fogos de artifício serviam para despertar São João Batista e os balões eram soltos para avisar que festa iria começar.