O São João de Campina Grande foi criado em 1983, pelo então prefeito Ronaldo Cunha Lima, hoje é um evento nacional que é conhecido mundialmente com sugere o nome, e recebe mais de 1 milhão de visitantes por ano. Nesses 28 anos muita coisa aconteceu e foi modificada. Pensando nisso, foi criado O Memorial do Maior São João do Mundo, com o intuito de contar e preservar a história dessa festa que já virou tradição no Nordeste.
O Memorial foi idealizado pela professora Cléa Cordeiro, uma verdadeira apaixonada pelo São João e a cultura que cerca estes festejos. De inicio, era apenas uma pequena exposição em um quiosque, com algumas fotos do acervo pessoal da professora, mas chamou atenção das pessoas, que se interessaram e começaram a doar arquivos para que também fossem expostos. A partir daí, a cada ano a exposição foi crescendo.
Hoje, o acervo possui mais de 100 quadros, com cartazes, folderes, noticias e fotos do Parque do Povo e do Maior São João do mundo. “Nós estamos resgatando esta história, para que as pessoas conheçam como tudo começou”, comenta Cléa.
Na exposição, encontram-se fotos da construção da Pirâmide, da estrutura do evento, das primeiras quadrilhas, o antigo “Forródromo” e diversas outras curiosidades. “ Os turistas que nos visitam ficam maravilhados em saber que Campina Grande tem uma história tão bonita. E aqui eles podem observar grande parte dessa história”. A professora ainda completa: “O Campinense que vem aqui é seu próprio guia, pois ele se identifica com o que está aqui, faz parte da vida dele”, Conclui.
Diariamente, muitas pessoas visitam o Memorial. Segundo a criadora do espaço, o resultado é bastante satisfatório. “É muito gratificante mostrar a história da nossa cidade e do nosso São João para todos, este é o nosso compromisso”, diz Cléa.
O Memorial do Maior São João do mundo está em seu sexto ano de exposição e, esse ano, foi instalado em local fixo, localizado na rua Tiradentes nº 165, adjacente ao Parque do Povo. Está aberto à visitação todos os dias a partir das 19 hs, e vai continuar sendo exposto durante todo o ano, não só no período junino.
Edição: Stefanya Neves
