Comerciantes do Parque do Povo sofrem com baixo movimento

Campina Grande, 24 de junho de 2014  ·  Escrito por Nayara Lima e Wesley Farias  ·  Editado por Anthony Souza  ·  Fotos de Wesley Farias.

A edição deste ano do Maior São João do Mundo vem apresentando um saldo negativo para alguns comerciantes de bares e restaurantes localizados no Parque do Povo. Os estabelecimentos, que variam de sofisticados restaurantes até barracas de churrasco e caipiroscas, têm neste ano um dos piores rendimentos da história do evento, segundo os proprietários.

Movimento cai em algumas noites de festa no Parque do Povo.

Movimento cai em algumas noites de festa no Parque do Povo.

A queda vem sendo bastante significativa no faturamento dos estabelecimentos nestes primeiros vinte dias de festa, em comparação com o mesmo período nos anos anteriores. A crise é explicada por vários motivos, entre eles a localização das barracas, limitação de patrocínio e a Copa do Mundo, que está atraindo muitos visitantes para as cidades que estão sediando os jogos do mundial.

“Do ano passado pra esse, [o faturamento] caiu 60%; de 12 anos esse está sendo o pior”, diz Valdemir José da Silva que há 13 anos comercializa no Maior São João do Mundo.

O prejuízo é imediato, pois muitos chegam a pagar até R$ 900,00 de aluguel das barracas e não conseguem tirar o lucro do trabalho durante o mês de festividades.

A comerciante Katiussia Soares trabalha no Parque do povo há 15 anos e afirma: “até agora teve uma diminuição de cerca de 50% do fluxo de movimento, situação que diminuiu consideravelmente o faturamento”. Os proprietários de restaurantes de maior porte também não escaparam da crise e relatam queda de cerca de 30% no movimento.

Para os próximos anos, a organização geral da festa deve ser repensada, visando estratégias econômicas e estruturais para melhores condições de trabalho dos comerciantes.

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