Com realização da Prefeitura Municipal, da Associação de quadrilhas juninas de Campina Grande e do empresário Flávio Capitulino, teve início ontem, na pirâmide do Parque do Povo, o “Chapéu de Palha”, evento que funciona como um ensaio geral das 15 quadrilhas, de Campina Grande e região, que irão competir no mês de junho.
Além de servir como um momento de descontração e confraternização entre as equipes, o ensaio serve para definir, por meio de sorteio, a ordem oficial das apresentações no próximo mês, e teve início com uma homenagem a Lenira Gomes, responsável pela organização da primeira quadrilha comunitária da cidade.
Em seguida, o público presente pôde assistir às quadrilhas estilizadas que desfrutaram, cada uma, de 10 minutos para mostrar um pouco do que trarão para o São João desse ano. Segundo Rafa Sousa, dançarino e porta-voz da Moleka 100 Vergonha, que este ano traz como tema “Os 7 pecados capitais”, o ensaio é importante para que cada grupo teste a sua força e resistência, mas garante: “Nunca é revelado tudo, guardamos as maiores surpresas para o dia oficial do festival”.
Em relação ao nível da competição e das competidoras deste ano, Edson Pessoa, presidente da Federação de Quadrilhas Juninas da Paraíba, diz que o nível esse ano está altíssimo e promete uma disputa acirrada e bonita de se ver: “A expectativa para 2015 é superar tudo o que já foi feito, pois a cada ano as falhas e os erros são trabalhados para que sejam corrigidos e os resultados sejam sempre melhores” .
O “Chapéu de Palha 2015” ainda trouxe, como figura homenageada, um dos financiadores do evento: Flávio Capitulino, restaurador famoso e empresário, que por meio de um ideal filantrópico, ajudou todas as quadrilhas participantes e se envolveu com cada uma delas, conheceu seus problemas e dificuldades e levantou a bandeira da valorização da cultura e da tradição junina: “Nós dizemos que temos o Maior São João do Mundo, mas o que estamos fazendo para que continue assim? Não é só a prefeitura nem o governo que têm que ajudar! São os empresários , o pessoal do comércio, todos que não querem que esse movimento morra.” Flávio ainda garantiu que pretende fazer um evento muito maior em 2016 para que entre no calendário junino oficial e fique conhecido como o “ponta-pé” do São João.
Reportagem: Débora Marx
Fotos: Dalisson Markel e Dalyngson Franklin
Edição: Fernando Firmino