No Salão de Artesanato vários artistas expõem e vendem todas as tipologias do artesanato: fios, madeira, algodão colorido, fibra, cerâmica, couro, tecelagem, brinquedo, pedra, metal, osso, artesanato indígena, cordel, xilogravura, habilidades manuais e ainda conta com um espaço voltado à gastronomia regional.
José Nildo, 25, é um desses artistas. Desde os 17 anos de idade participa do Salão expondo e vendendo seus desenhos em tela e azulejo. Nildo, como é conhecido artisticamente, começou a se interessar por essa arte desde os 9 anos quando viu um rapaz na televisão produzindo. Com trinta reais, sua mãe comprou tintas e dali em diante nunca mais parou.
Segundo Nildo a prática vem com o tempo e o dom é algo inato. Ele nunca fez um curso na área. Ao contrário, as pessoas lhe procuram pedindo que ministre aulas. Para ele, a satisfação pelo seu trabalho vem dos elogios que as pessoas lhe dão. “As pessoas falam que queriam ter um dom desse”, disse o artista. O que mais gosta de retratar são paisagens sertanejas, abstratas, praias e cachoeiras, mas os desenhos vão de acordo com o gosto do cliente. Antes ele levava em torno de cinco minutos para produzir, mas com a prática o tempo foi reduzido para três.
Além do salão de Artesanato, Nildo já participou de outros eventos, a exemplo da Consciência Cristã. Segundo ele, todos os anos os organizadores o chamam para divulgar seu trabalho.
O 22º Salão de Artesanato da Paraíba teve sua abertura ontem (9) e vai até o dia 30 desse mês. Irá funcionar todos os dias das 15h às 22h e a visitação é gratuita.