Um ano de Museu de Arte Popular, Um ano sem Manoel Monteiro

Campina Grande, 11 de junho de 2015  ·  Escrito por Anthony Souza  ·  Editado por Anthony Souza  ·  Fotos de Dalisson Markel

Na última quarta-feira (10), completou um ano de atividades do Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP), mais conhecido popularmente como Museu dos Três Pandeiros, enquanto que, três dias antes, no domingo (07), fez um ano do falecimento do famoso cordelista Manoel Monteiro.

Enquanto um evento de comemoração era realizado no MAPP para celebrar sua data de aniversário, há pouco mais de um ano, falecia um dos ícones da literatura de cordel das últimas décadas. Manoel Monteiro da Silva, pernambucano de Bezerros, mas adotado pela Rainha da Borborema e seu habitantes, ele era uma das figuras mais importantes dos folhetos e, além de editor de outros cordelistas.

Espaço Manoel Monteiro, montado no Museu de Arte Popular

Espaço Manoel Monteiro, montado no Museu de Arte Popular

Infelizmente, ele não teve o prazer de ver o museu em sua atividade. Mas, segundo o pró-reitor de cultura Francisco Pereira Júnior, o Professor Chico, o cordelista colaborava com o museu mesmo antes da inauguração.

Como forma de homenagear esse cidadão campinense, foi reservado um espaço denominado “Espaço Manoel Monteiro”. “A família dele resolveu depois fazer um acordo com o museu para que milhares de folhetos que ele deixou de herança fossem vendidos para o público e onde metade dessas vendas seria revertido para a manutenção do museu”, explicou o Professor Chico.

O espaço fica montado permanentemente no pavilhão do MAPP dedicado à literatura de cordel e à xilogravura, tendo um stand de vendas com diversas obras do artista. O MAPP, nesse mês de festividades juninas, estará aberto à visitação das 9h até as 21h em todos os dias do Maior São João do Mundo.

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