Passando pelas ruas de Barbalha, o visitante encontra muitas manifestações artísticas. Tem criança brincando de quadrilha, tem jovem em roda de capoeira, tem homens fantasiados de caretas e dançando maneiro-pau. Muita gente passeando, conversando, namorando. E quando bate a fome? Que tal procurar alguma barraquinha de comidas típicas?
Tem vatapá, mungunzá, pipoca doce e salgada, baião de dois e maçã do amor. São barracas espalhadas por toda a cidade, mas especialmente ao lado da Igreja Matriz de Santo Antônio. Mas também existem alguns moradores que abrem suas portas e montam mesas nas calçadas e vendem as tais
comidas.
O pipoqueiro Francisco Sales, afirma que usa entre 8 e 10 quilos de milho, apenas no dia do Pau da Bandeira. Ele é procurado tanto por adultos como por crianças, que apreciam a pipoca salgada e a doce. Seu Francisco afirma que a procura já foi melhor, mas ainda assim continua vindo, todo ano, para a festa. Já as barracas de maça do amor são mais procuradas no dia dos namorados, por casais que passeiam pela quermesse da igreja.
As crianças adoram a alegria da festa. Érica Pietra, de 10 anos, conta que gosta mais de “comer vatapá, tomar suco e picolé”. Pedro Alves Neto, pai da garota, conta que há seis anos sempre vem com ela no domingo de festa. A menina completa dizendo que gosta do Pau da bandeira porque ele agrupa as coisas típicas do Ceará.
Edição: Diógenes de Luna
Imagens: Leylianne Alves