Segurança Privada ajuda a diminuir os riscos de violência no PP

Campina Grande, 16 de junho de 2016  ·  Escrito por Paulo Ricardo e Vitor Caio  ·  Editado por Anthony Souza  ·  Fotos de Paulo Ricardo
Revista sendo feita na entrada do PP

Revista sendo feita na entrada do PP

Seguranças privados trabalham no Parque do Povo (PP) impedindo que entrem substâncias tóxicas ou alguma arma, seja ela branca ou de outro porte. Esse filtro é feito logo na portaria, mas às vezes acontecem vazamentos por haver barraqueiros, moradores, entre outras pessoas que por ali circulem antes da revista começar.

Segundo o coordenador de segurança privada, Roberto Pinto, 50, a estrutura não é montada pela segurança privada, os homens são responsáveis apenas pelas portarias e rondas durante o evento, para garantir maior segurança da população que curte o Maior São João do Mundo.

Todos os forrozeiros que entram no PP passam pela segurança

Todos os forrozeiros que entram no PP passam pela segurança

O coordenador da segurança ainda disse que já faz está nesse trabalho há 22 anos. “Durante esse período junino, o que diferencia de um ano para o outro são os adolescentes”, exclamou o Sr. Roberto, que ainda complementou dizendo que encontra muitos jovens na faixa dos 12 aos 16 que preferem fazer baderna em meio ao PP do que aproveitar o São João.

Este tipo de segurança consegue inibir cerca de 80% de pessoas que vão mal intencionadas ao PP, onde a revista é feita primeiramente com o detector de metais e, caso seja identificado algum tipo de metal, a pessoa passa pela segunda revista, corporal, para facilitar a identificação de alguma arma ou produtos tóxicos que suspeitem estar escondidos. Até o momento, já foram apreendidas mais de 30 facas, dentre elas de serra ou até mesmo peixeira, na entrada dos festejos.

Para quem está indo pela primeira vez e não sabe como procede esse filtro da entrada para os festejos, o coordenador alerta que leve sua identidade, original ou mesmo xerox autenticada, pois quem for menor de idade somente entrará acompanhado de um adulto portando sua documentação e, aos mal intencionados, ele diz que não vá, pois agora essa segurança estará maior e enquanto ele estiver lá o “nó” estará arrochado.

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