Há quase seis anos participando do maior São João do mundo, o Pocoloco. O Bar é um recanto de música cultural e alternativa no Parque do Povo.Emerson Tenebra proprietário do estabelecimento, concedeu uma entrevista exclusiva ao Repórter Junino sobre o bar e suas expectativas para o São João desse ano.
Questionado sobre a importância do bar no São João, o proprietário cita os benefícios da valorização da cultura local: a presença de atrações de qualidade, apesar de não terem nome e repercussões nacionais, a presença do legítimo Forró Pé de Serra, dos Cocos de Roda, um tanto quanto esquecidos na Paraíba, além do Maracatu. “A visão que tenho do bar é a de preencher um espaço muito pequeno, já que somos um bar muito pequeno aqui no Parque do Povo, que haveria de ser algo bem mais ligado à cultura”, completa o proprietário. Alcides Santos, amigo de Tenebra, presente durante a entrevista acrescenta: “Várias pessoas que frequentam o parque do povo durante o São João muitas vezes não vem para ver as atrações do palco principal e sim para acompanhar o movimento junino alternativo, e as verdadeiras músicas regionais apresentadas aqui no bar”.
O bar traz atrações nos finais de semana, durante todo o São João. Nesta quinta haverá show da Banda instrumental Oxent Groove, que faz fusão de jazz e regionalismo, uma das melhores bandas do senário musical paraibano atual, diz Tenebra. Na sexta show da banda Forró pra Gente Bem, com tributo a João Gonçalves e sábado, Encontro de Todos os Ritmos, trazendo coco, ciranda, xote, baião, embolada, toques de umbanda e maracatu. Falando sobre a história do bar, cita movimentos como o Maracagrande e os Rolling Stone Ones do Samba que se apresentam pelo parque do povo, os quais surgiram a partir do ponta pé inicial que o bar deu quanto ao lado alternativo de Campina Grande e seu São João.
Tenebra ainda salienta que na terça-feira(14) haverá tributo a Marinêz e participações de peso como Toninho Borbo e Arthur da Cabruêra nas apresentações da Banda Encontro de Todos os Ritmos, formada por Alcides Santos, Evaldo Morcego, Samarone, Vitor “o Argentino”, Beto Cabeça e o próprio Tenebra.
Editado por Bruna Más
