Dando continuidade ao evento, que começou na última quinta-feira (9), na manha desta sexta-feira (10) foi realizada mais uma Mesa Redonda, com o tema: Educomunicação, Folkcomunicação e Cultura Popular. Ministrada por Danielle Andrade de Souza (UFCG), a mesa foi composta por Janduhi Dantas Nóbrega, José Hélder Pinheiro Alves (UFCG), Marcelo Gomes Germano (UEPB), Marcelo Vieira da Nóbrega (UEPB), Maria Alice Rocha Amorim (TRT-PR/PUC-SP), Patrícia Cristina de Aragão Araújo (UEPB).
O professor José Hélder começou a discussão destacando a importância da Poesia Popular em nossa Cultura. Logo após, a professora Maria Alíce apresentou um slide dando ênfase ao uso da Xilografia como ferramenta de produção na literatura do Cordel, estudando suas várias formas de ser realizada.
Depois disso, o tema; Literatura do Cordel tomou da mesa. A professora Patrícia destacou a importância do cordel para nossa cultura e a necessidade de preservar esta arte. “Foi com o Cordel que eu aprendi a ler. O Cordel tem um poder fantástico. Na sua composição há uma memória individual e coletiva do povo nordestino. Isso faz com que o Cordel dialogue com todas as gerações” disse a professora, que se referiu aos cordelistas como “Mestres das Palavras”.
Por fim, o professor Marcelo contagiou a platéia cantarolando produções João Preto, cotnando suas experiências em sala de aula, e relatando fatos que marcaram sua infância. Ele recordou os tempos em que via sua avó trabalhando, uma rezadeira nata, que segundo ele espantava qualquer coisa. Bastava ter um galho de goiabeira. “Ai do mundo quando não existirem mais rezadeiras” finalizou.
Edição: Lidiane Neves
