Eloyna Alves e Thaliton Ritallo

A nova estrutura do evento tem gerado desconforto aos donos de barracas, que ficaram mais distantes do palco principal e tiveram o tamanho de seus espaços reduzido. A argumentação é que o novo modelo os impossibilita de agregar, aos estabelecimentos, mais diversidade em gêneros alimentícios e conforto para os seus clientes.

Dona Maria Zuila, que há 20 anos trabalha como comerciante no Parque do Povo durante o período junino, é donda da barraca “Nota 10”. Ela diz que os lucros obtidos até então, são inferiores aos adquiridos no mesmo período de 2012. Ana Elizabeth Maia acrescenta dizendo que em onze dias de festa, ainda não conseguiu superar o que ganhou apenas no dia da abertura ano passado.

A principal queixa dos negociantes se dá ao fato da nova estrutura do evento centralizar boa parte dos foliões na parte inicial do espaço para curtir os shows. Isso privilegiaria as barracas que se instalaram próximas ao palco principal, prejudicando as que ficaram mais afastadas.

O comerciantes também ressaltam a falta de segurança próximo ao banheiro. Segundo onde eles, o que acontece nas redondezas afasta os clientes para lugares onde há mais policiamento.

Grande parte das pessoas que está trabalhando no Parque do Povo, aproveita essa oportunidade para pagar suas despesas., mas algumas afirmam que ainda não conseguiram obter o lucro necessário sequer para cobrir o que foi investido. Ao mesmo tempo, estão dividindo seu espaço com grandes patrocinadores do evento que não reclamaram da nova estrutura, nem da movimentação.

Edição: Renata Fabrício