Sucesso das vendas ocorre ao abranger diferentes gostos. 

Repórter: Isabella Silva.

Fotografia: Elisa Bernardo e Marília Duarte. 

Editor: Gabryele Martins

Ao longo dos 32 dias de festa no Parque do Povo, o espaço recebe uma grande parte de pessoas de diferentes locais e culturas, o que faz com que novas formas de venda sejam acionadas para garantir a qualidade do produto para o consumidor. Por isso, a Vigilância Sanitária (Gevisa) de Campina Grande,estabeleceu novas normas de comércio, com o manuseio das preparações de bebidas em frente ao consumidor, para que o mesmo verifique os ingredientes e o que será ingerido. 

Assim, comerciantes seguem a recomendação e buscam alternativas para aumentar o lucro e chamar a atenção da juventude, com drinks artesanais pensados de acordo com o paladar de cada cliente. A nova estratégia vem funcionando e conseguiu grande aprovação do público, que gera grandes filas em dias de atrações musicais mais aguardadas. 

No Boteco do Seu Zé, estabelecimento que está há dois anos atuando no São João de Campina Grande, a venda de caipirinhas de 700ml é definida como o diferencial do quiosque. No último ano, a bebida atingiu um recorde de 8.713 vendas e estima-se que em 2023, a saída desses drinks será de 10.000 unidades durante o período festivo. Para garantir uma boa experiência para o consumidor, o estabelecimento faz reposições diárias, trabalha com frutas frescas e o preparo é feito na hora, levando entre 20 e 30 minutos. Everton Martins, um dos sócios do Buteco, comentou sobre as filas geradas durante as noites: “Batemos novos recordes, com a venda de 777 caipirinhas, por isso, dependendo da atração da noite chegamos a ter filas grandes”. 

Procurando trazer história e continuar com o legado para a juventude campinense, o Mix do Bruxo, que está desde 2006 nas vendas de cachaça, atualmente trabalha sem o engarrafamento do produto, que costumava acontecer nos últimos anos. José Alves, o Bruxo, conta que mantém a mesma forma de fabricação e tradição, e ainda declara o amor que tem pela cachaça: “Tenho uma inspiração muito massa, um amor danado que tenho pelas cachaças. Não gostava das que eu experimentava e fui criando as minhas”. 

A procura por esse tipo de bebida se torna tão acionada, que a empresa LupePizzas, especializada em outro gênero gastronômico, também começou a produzir drinks artesanais para aumentar o lucro ao longo dos dias. O ponto comercial estimula o público, presente no Parque do Povo, com a utilização de degustação grátis, como forma de dar visibilidade e instigar a compra do produto. “Trouxemos com o intuito de agradar o paladar dos jovens e de todos. Então os drinks levam diferentes adicionais, como licor de café, outros com limão siciliano para agradar a todos”, comentou Bárbara Oliveira, 28, funcionária da LupePizzas. 

O consumidor, que no decorrer d’O Maior São João do Mundo, busca por esse tipo de produto, garante um gosto e experiência diferente do que costuma ser oferecido em festas afora. Daniel Queiroz (23), costuma buscar esse tipo de bebida porque possui suas particularidades e gostos diferentes do que é costume vender: “É uma coisa original, que atende diferentes gostos, algo ousado.”, comentou ele.  

Por essas razões, o comércio dentro do espaço do Parque do Povo, se torna a oportunidade perfeita para vivenciar o único, o ousado, além de estimular vendas de artesanais e produtos próprios, com a identidade dos comerciantes.