Escassez de milho em CG preocupa campinenses e pode afetar economia

Campina Grande, 31 de maio de 2010

 

 

 

As festividades alusivas ao maior são João do mundo terão inicio na próxima sexta-feira (04), e a cidade já se respira o ar contagiante da festa, porém, um problema está afetando comerciantes e apreciadores de derivados de  milho. É que m a escassez de chuvas na região, impossibilitou o desenvolvimento da lavoura, e consequentemente, a produção de comidas típicas não será a mesma de anos anteriores.

A preocupação se volta em torno tanto da falta do produto como também da alta no preço das poucas espécies que se encontra na feira central.
O milho que está sendo comercializado em Campina Grande está sendo comprado em outros Estados como Ceará, Pernambuco, Bahia e até da capital federal Brasília. Por ter que ir comprar tão longe, os comerciantes campinenses aumentaram o preço da mão de milho.

Até ano passado uma mão de milho, que contém cinquenta e duas espigas, custava entre R$ 7 e R$ 1, agora estar sendo vendida por R$ 20, representando um aumento de exatamente 100% e causando muita dor de cabeça naqueles que pensavam que iam adquirir uma renda extra com o produto.
Os comerciantes dizem que o aumento foi alto, mas defendem que é a única forma de conseguir cobrir as despesas oriundas do transporte de um Estado para outro.

O preço do milho não agradou os consumidores, que afirmam que esse ano, as festividades juninas não terão o mesmo sentido que ano passado, em que houve fartura nas mesas dos campinenses.
Já os donos de estabelecimentos comerciais, que aproveitam essa época do ano, para ganharem uma renda extra, com a venda de pamonha, angu, canjica, e até mesmo o milho assado ou cozido, já estão prevendo que esse ano terão que procurar oferecer outros pratos da culinária regional, para não perder os clientes que vem de outras regiões do país e até de outros países.

Comerciantes e consumidores atribuem a escassez de chuvas, que assolou o período considerado propício para o cultivo da planta, que é entre os meses de março a junho. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística – IBGE a falta de chuvas provocou quedas expressivas de 41,0% nas estimativas da produção de milho no estado. O gerente da EMBRAPA Antônio Aristeu, informou que esse ano a safra do milho foi baixa tanto na produção de culturas nativas como de irrigação.

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