ProCon destaca conscientização de consumidores e barraqueiros no PP

Campina Grande, 3 de julho de 2010

Nesta sexta (02), o ProCon de Campina Grande esteve no “Parque do Povo” fiscalizando e conscientizando barraqueiros e visitantes, que participam d’O Maior São João do Mundo. Para isso, utilizou um artifício peculiar: ao invés de folders e/ou panfletos, apostou no cordel, folheto rústico, com versos populares impressos, bastante informativo.

Para a assessora de imprensa do órgão, Eliane Rodrigues, a escolha do cordel se justifica por apresentar linguagem popular, que pode ser trabalhada no sentido de aproximar o público do conteúdo, elaborado com fins de conscientização de comerciantes e consumidores. “Nós quisemos, com o cordel, aplicar uma forma atrativa de passar aquilo que pretendemos. Pois, o cordel tem uma linguagem totalmente popular”, afirmou.

Quanto as insperções e autuações, o fiscal Lindolfo Campos avaliou as quatro últimas semanas. “Fiscalizamos toda a extensão do Parque do Povo, além dos distritos. Após a atuação do órgão nesses locais, percebemos que os comerciantes, por exemplo, passaram a oferecer aos visitantes os valores dos produtor, o que não era feito por alguns deles em anos anteriores”, informou.

Até o momento, três barracas foram autuadas no Parque do Povo. Seus proprietários cometeram infrações como a prática de reserva de mesas, ausência de tabelas de preços dos produtos, entre outros. Lindolfo informou também que os agentes, ao serem vistos nas dependências do Parque do Povo, são abordados pelos consumidores.  A taxa de 10%, referente aos garçons, é uma das principais reclamações.

O Procon, em termos gerais, considera positivo o resultado dos trabalhos de conscientização e fiscalização, realizados por suas equipes durante “O Maior São João do Mundo”. Através das ações, o órgão espera atentar o consumidor para os seus direitos e minimizar o número de multas, referentes aos comerciates. Apos as festividades juninas, o ProCon continuará atuando, podendo ser acionado pelos consumidores cujos direitos sejam violados.

 

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