Ritmo danado de bom: forró e seus benefícios à saúde dos forrozeiros

Campina Grande, 5 de julho de 2015  ·  Escrito por Eduarda Silva e Dayara Sousa  ·  Editado por Anthony Souza  ·  Fotos de Dalisson Markel
Casal dança em meio a uma ilha de forró, no PP

Casal dança em meio a uma ilha de forró, no PP

Imagine uma festa; o que não pode faltar nela? Comes e bebes, pessoas animadas e com certeza música. Característica valiosa da música é que ela te faz dançar, mesmo que seja discretamente. Na maior festa de forró do mundo não é diferente, há quem dance acompanhado ou até mesmo sozinho, no fim dificilmente alguém fica parado. E é baseada nesta dança tipicamente nordestina (forró) que trouxemos alguns motivos para você arrastar o pé.

A dança é uma série ritmada de gestos e de passos que na prática te proporciona muito mais do que uma coreografia. Um dos principais motivos para praticá-la é reduzir o nível de estresse, além de ajudar a manter a boa forma. As possibilidades se ampliam quando falamos do forró, não somente por ser uma dança simples, mas também por qualquer um poder praticá-la. Nas palavras de Kelly Mendonça, dançarina do Grupo de Caetés, “qualquer pessoa pode aprender facilmente somente pela simplicidade”. O ritmo, referência no Brasil por fazer parte da nossa cultura, ganha mais destaque no mês de junho quando acontecem as festas juninas, porém quem prova desse ritmo danado de bom não consegue mais largar.

Para quem quer dançar, idade nunca foi um problema

Para quem quer dançar, idade nunca foi um problema

Ainda em entrevista, Kelly Mendonça explicou um pouco sobre forró e deu sua opinião sobre o ritmo. “Dançar forró faz o indivíduo se esquecer dos problemas e é capaz até de prevenir a depressão, além do que permite conhecer outras pessoas”. Mostrou ainda o prazer que tem pelo estilo musical. “O forró, além de ser nossa cultura, que deve ser preservado, é um ritmo mais gostoso e fácil de aprender […] Me sinto leve, feliz e com muito orgulho de saber que este ritmo é nosso […] dançar forró coladinho com seu par e ouvir o som gostoso da zabumba, triângulo e sanfona não tem igual. Todo nordestino conhece esse som a mil léguas, amo forró”.

Existem muitas proezas dentro do forró, por exemplo, idosos podem dançar sem muita dificuldade e isso contribui muito para o equilíbrio deles. Se levar em consideração que quase 90% dos idosos se acidentam por desequilíbrio, certamente entenderá a importância deste gênero musical.

Os festejos juninos estão acabando, junto com eles a maior festa de forró do país, para os que não aproveitaram, agora resta o pensamento para o festejo no ano vindouro.

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