Ocorreu nesta sexta-feira, dia 19, a mesa-redonda intitulada “representações do cangaço e do matuto na literatura popular e na mídia contemporânea”. O poeta popular Jessier Quirino, os palestrantes Geralda Medeiros Nóbrega, Gilvan de Melo Santos, Luciano Barbosa Justino, todos os pesquisadores  da Universidade Estadual da Paraíba, debateram sobre as representações do matuto da grande mídia.  O debate foi mediado pelo professor Roberto Faustino do Departamento de Comunicação da UEPB. Esta discussão foi realizada na 6ª edição do seminário “Os festejos juninos no contexto da Folkcomunicação e Cultura popular no Teatro Rosil Cavalcante, em Campina Grande.

“A gente não pode fugir ao lirismo e á poesia são duas coisas que andam juntas. Eu trato das nossas miudezas, as miudezas quando eu vou para o lado do matuto, eu vou para o lado hilariante da palavra, às vezes do erro ou de um suposto erro, mas que no final termina sendo uma coisa engraçada e que eles exploram isso com muito bom humor no seu dia-a-dia, então levar isso para o palco com respeito e dignidade, mostrando a verdadeira alma desse povo e o sentimento dessas pessoas, é obrigação de todos nós artistas”.

“O cangaço sempre teve uma simbologia muito forte na nossa nordestinidade e sempre foi mostrado de forma, eu não diria caricata, mas sem o devido aprofundamento, em determinada situação em que os palestrantes se aprofundam na situação do cangaço,  nas questões sociais, nas questões políticas em que envolvem essa causa, então isso é sempre importante a gente observar”. Salientou Jessier Quirino.