Tradição e Cultura marcam período junino

Campina Grande, 17 de junho de 2010

 

As fogueiras juninas fazem parte dessa tradição e costumam unir pessoas a sua volta, no dia de São João

Junho é o mês do São João, que traz consigo muito forró, quadrilhas, fogueiras, balões, fogos e todos os símbolos típicos da cultura local. A arte culinária, específica da região, torna-se mais apurada para atrair turistas e realçar o sabor de pratos do dia a dia do nordestino, tais como baião de dois, carne de sol, queijo coalho, rapadura, tapioca, pé-de-moleque.

Entre os derivados do milho, “rei” do sabor na mesa junina, estão a canjica, pamonha, bolo de milho, milho assado e cozido, que são especialidades nesta época e celebram a tradição em mesas fartas e ao som de muito arrasta-pé . A explosão de sabor é ainda complementada com aperitivos e bebidas como quentão, caldo de cana e macaxeira frita.

A quadrilha, dança marcadamente nordestina, enfeita os salões e anima os alegres participantes da festa mais conhecida e festejada dessa cultura peculiar, além do xote e xaxado, que também abrilhantam as noites, com seus compassos e ritmos característicos de um povo orgulhoso de suas tradições.

Além das comidas típicas, a mesa nordestina é lugar de “prosas” acolhedoras, onde quem chega tem sempre a sensação de sentir-se em casa, mesmo turistas dos mais distantes lugares. Contam-se histórias, fatos curiosos, anedotas, tudo com muita descontração, o que demonstra a espontaneidade e as raízes culturais, que não se apagam, mesmo em meio a constantes preconceitos e estereótipos que distorcem a imagem do nordestino, visto como “matuto” e alienado em terras secas.

A mesa representa a fartura não só de alimentos, mas de cultura, criatividade e simpatia, tudo isso misturado num enorme caldeirão de onde saem as mais saborosas histórias e divertidas lembranças que encantam pessoas de diversas partes do Brasil e do mundo.

Comentários